domingo, 1 de junho de 2014

Resenha | As Mentiras de Locke Lamora

Olá, pessoal, tudo bem? Quando vi sobre o lançamento de "As Mentiras de Locke Lamora", logo, o que mais me chamou a atenção foi ele ser indicado por dois grandes escritores da ficção fantástica. Patrick Rothfuss e George R. R. Martin. Lembro de ficar investigando a capa do livro, depois de ter lido a sinopse. Fiquei muito instigado para conhecer, então essa história. Quando o livro chegou, não o peguei de início. E a história foi diferente do que eu imaginei - é, eu tenho uma imaginação que não se contém.


Um ponto inicial que eu adorei, não somente a questão de planejar e roubar, mas as formas como isso é feito na história. Como eu sou um grande leitor (isso quer dizer que eu leio e li muito durante a minha vida), logo, liguei Locke a Robin Hood. Mas isso foi só no início, são muitas as diferenças. Mas, acredito que o autor goste daquela temática. Enfim... Locke Lamora desde criança impressionava a todos pela inteligência, habilidade e astúcia. A história se inicia em Camorr, uma cidade onde a  organização é totalmente embaraçada.

Lá, existe o Aliciador. Ele recolhe órfãos da cidade e os "cria", ou melhor os treina. E quando eles estão grandes e bem treinados são vendidos para outras organizações que trabalham dentro de Camorr. Há o padre/sacerdote Correntes, um falso cego que dirige a casa de Perelandro. Porém, ele é o comandante de uma pequena organização, conhecida como Os Nobres Vigaristas. Os golpes - roubos -  que eles dão são invisíveis. O grupo é formado por órfãos que foram mais do que bem treinados na ate de roubar.
Locke Lamora é um deles. E junto dos outros vigaristas, prepara-se para o maior golpe de todos os incontáveis que ele já fez. Eles roubam, obviamente, dos mais ricos (Mas eles não dão aos pobres). E o alvo da vez, é a fortuna de Dom Salvara. No entanto, Espinho - é assim que chamam Locke - acaba se tornando um alvo também para um inimigo mais invisível do que os Vigaristas.

Um ponto que é essencial para qualquer leitor, é a linguagem do livro. E eu já disse outras vezes aqui, quando um autor cria um novo mundo, outras cosias para esse mundo, ele precisa introduzir o leitor a ele. Scott consegue fazer isso de uma maneira muito boa. Acredito que esse autor seja também um grande leitor. Pois, a escrita dele tem traços clássicos. E ele não precisou se ater as grandes descrições. Realmente um obra com muitas qualidades. Ela imerse mesmo o leitor, e, isso muito interessante.

Cannor é descrita como cheia de prédios, pontes, canais, organizações, submundo e bela. Ela tem uma história que nos vai sendo contado no decorrer da narrativa. Espinho é um grande mentiroso, esperto e ladrão. O autor nos conta coisas do passado intercalados com o presente. Espinho não é nada santo, ele pensa só em si mesmo e naqueles os quais ele gosta. Eu acredito que este personagem vai passar por algumas mudanças nos próximos livros, e que muitas coisas ainda irão acontecer. Este é o primeiro livro de uma série de 7. Eu gostei do livro, ele não se tornou um favorito como eu percebi que foi para alguns aí na blogosfera. Eu recomendo principalmente para aqueles que gostam de literatura fantástica, mas não custam muitas aqueles romances que geralmente vem junto. (Mas que eu gosto ;) ).

Abraços e ótimas leituras!
Maurício Dias//

Um comentário:

  1. Oi Maurício :)

    Esse livro está na minha lista de desejados, mas eu tenho em mente de que possivelmente será um 4 estrelas. Abraços!

    http://euvivolendo.blogspot.com.br/

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