Oi gentes, tudo bem? Esta
é spoiler free, então quem ainda não leu ou quer ler e, veio atrás de mais
informações sobre a história.... Pode ficar tranquilo que não vai saber de
alguns detalhes indevidos. Eu detesto spoilers, mas às vezes eu fico me coçando
para saber logo de uma vez o que acontece. E é por isso que não leio mais o
final de um livro antes da metade.
Resenha de Querida Sue,
lançada aqui no Brasil pela editora Arqueiro. Elspeth Dunn, ou Sue, é uma
escritora poetisa que mora em uma ilha no noroeste da Escócia. Ela passou a
vida toda por ali e não conhece outros lugares. Como escritora publicou alguns
livros que, ao contrário dela viajaram para outros lugares. Certa vez em 1912,
Sue recebe uma carta de um jovem norte americano chamado David. Ele se diz ser
um fã e enviara a carta na tentativa de conseguir contato, pois ele acredita
que a escritora recebe inúmeras correspondências como aquela mensalmente. Só
que Sue não recebe cartas de “fãs”, nem ela acredita ser famosa como David
pensa.
No entanto, a partir
desta troca de cartas surge um romance. Nem mesmo a distância (gigantesca) foi
capaz de enfraquece-los. Nem mesmo o fato dela ser casada com um homem chamado
Ian. Só que a primeira grande guerra começa e, o marido de Sue alista-se
misteriosamente, e David decide alistar-se como voluntário. O que resta para
Sue é apenas esperar que a guerra acabe e que, eles sobrevivam.
Muitos anos mais
tarde... Em 1940, Margaret é uma jovem inteligente, determinada e, apaixonada
por um piloto da força aérea. Margaret é filha de Elspeth Dunn, ou Sue. Sua mãe
(a Sue) fica advertindo-a sobre o namoro, pois ela não deveria namorar ou se
apaixonar ainda mais em tempos de guerra. O namorado de Margaret está como
combatente na então, Segunda Guerra Mundial. A filha não entende os motivos da
mãe trata-la de tal forma, mas alguns mistérios começam a vir à tona.
Quando uma bomba
destrói parte de casa onde elas vivem, inúmeras cartas saem voando de dentro de
uma parede. Sue fica desaparecida após a explosão e, Margaret acaba lendo uma
das cartas, cuja data corresponde a 1915.
"Você
é a razão de eu franzir o cenho ao nascer do sol e sorrir na hora do poente.
Franzir o cenho porque tenho de enfrentar o dia sozinho, se você ao meu lado."
A história do livro
acontece através de capítulos intercalados entre as vozes da mãe e da filha. E
é através da leitura dessas cartas pela filha de Sue que vamos sabendo aos
poucos o que aconteceu com este romance depois do desfecho da primeira guerra
há anos atrás. A forma como Jessica Brockmole trata as palavras e os
sentimentos (que no caso são muitos) fizeram de livro algo único. É importante
ressaltar que de tal forma, as personagens foram muito bem construídas e, logo
vamos conhecendo sobre seus segredos e as respostas para os mistérios.
Impossível largar o livro quando se chega logo após a metade. E o final, me
deixou sem comentários. Foi surpreendente, a autora conseguiu me deixar
arrepiado. Fabuloso. Por favor, leiam.
Abraços,
Maurício Dias.
Oi Maurício :)
ResponderExcluirEu não tinha vontade de ler esse livro, mas agora com tantas resenhas positivas e extraordinários - como a sua - já adicionei o livro as compras de Agosto. Abraços!
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