Oi Gente! Eu estive pensando, lendo e lembrando de como gosto de poemas de poetas antigos. Gosto dos contemporâneos mas acho que nada chega perto daquela essência dos tempos anteriores. Por esse motivo resolvi trazer um poema de uma escritora destes tempos bem antigos, de que gosto muito.
Elizabeth Barrett Browning
06.03.1806 – 29.06.1861
“A terra repleta de céu,
E cada arbusto comum incendiado com Deus,
Mas só aquele que vê tira os sapatos;
Os outros sentam ao redor e colhem amoras.”
Poema...
Ama-me por amor do amor somente.
Não digas: “Amo-a pelo seu olhar,
o seu sorriso, o modo de falar
honesto e brando. Amo-a porque se sente
minh’alma em comunhão constantemente
com a sua”. Por que pode mudar
isso tudo, em si mesmo, ao perpassar
do tempo, ou para ti unicamente.
Nem me ames pelo pranto que a bondade
de tuas mãos enxuga, pois se em mim
secar, por teu conforto, esta vontade
de chorar, teu amor pode ter fim!
Ama-me por amor do amor, e assim
me hás de querer por toda a eternidade
*****
Bom pessoal eu espero que vocês tenham apreciado o poema. Contem pra mim o que acharam! E até breve.
Maurício Dias
Incrível... É uma essência natural do amor, que a autora tenta passar em suas linhas. Boa noite.
ResponderExcluirhttp://www.ladomalucadeser.blogspot.com
Fascinante *-*
ResponderExcluirAmo poemas e esse foi lindo, retratando o amor na sua forma mais simples *-*
Beijocas.
paixaoliteraria.com
Hummm...adoro poesia, e não conhecia essa poeta.
ResponderExcluirMuito lindo o poema, a métrica perfeita. Muito intenso simples mas profundo.
Adorei Maurício, muito romântico.
Beijinhos
Viviane
RR