domingo, 1 de setembro de 2013

Resenha | A Rainha do Ar e das Sombras

Olá pessoal, tudo bem? Estou um pouco atrasado com a minha resenha, entretanto, finalmente trago pra vocês um pouco mais sobre a continuação de A Espada na Pedra. O segundo volume foi incrível. Cada vez mais fico admirado com as palavras desse autor. Ele realmente sabia fazer um jogo com elas. O resultado final ficou marcado em seus livros. Obrigado T.H. White. Para vocês a resenha de A Rainha do Ar e das Sombras.

No segundo volume da série O Único e Eterno Rei, o nosso Arthur já está um pouco mais velho e agora tendo que cuida de um reino. E este reino não está lá tão tranquilo quanto se podia imaginar. Algumas descobertas e decisão tem que acontecer. A história começa no reino de Morgause, a irmã fútil de Morgana. Ela tem quatro filhos que aparecem muito na história. São criados soltos, sem muitas regras, e não definem muito coisas de certas ou erradas. Pra eles a mãe é tudo, mesmo sem terem muito a atenção dela.  Neste novo reino conhecemos alguns personagens novos, que marcam bastante também, como São Toirdealbach e Sir Palomides. E claro, nosso querido Rei Pellinore, que desta vez deixa de ir atrás da besta Gemente, e se isso não bastasse, ele está apaixonado por uma princesa muito sorridente.

"Nas ameias de seu castelo em Camelot, durante um intervalo de paz entre as duas Guerras Gaélicas, o jovem rei da Inglaterra estava em pé com seu tutor, olhando ao longe as vastidões púrpuras do entardecer."

Morgause é uma "feiticeira" daquelas que eu adoro encontrar em livros. Logo no começo, ela mata um gato preto para conseguir ficar invisível. Essa cena é tão bem escrita que é como se eu estivesse assistindo-a bem na minha frente ( deu muita pena do gatinho ). Os filhos dela são divertidos e adoram uma história, entretanto, em certos momentos são um pouco mimados. 

Arthur está em guerra. Dentro da batalha dos ingleses contra os gaélicos, vemos o rei Arthur fazer diversas estratégias bem boladas, onde ele procura sempre ser justo. Merlin tem viajado muito pelo tempo e por isso anda muito esquecido. Isso é uma informação muito importante, pois, ele se esquecerá de avisar Arthur de algo que grave. A famosa Távola Redonda surge neste livro, e conhecemos os detalhes de como e porque ela foi criada. 

"Uma luz suave inundava a terra abaixo, e o rio vagaroso serpenteava entre a abadia venerável e o castelo imponente, enquanto a água flamejante ao pôr do sol refletia pontas e torreões e bandeirolas suspensas , imóveis, no ar tranquilo."

O livro tem bem menos páginas que o primeiro, no entanto, a leitura flui um pouco mais rápido que o primeiro volume. Como eu imaginava que seria, a editora Lafonte mais uma vez fez um trabalho gráfico lindo. Uma edição que vale muito^^, obrigado. Eu gostei bastante da história, e faz toda a diferença na vida das personagens. Não sei se é só minha imaginação, mas é admirável a escrita deste autor. Faz jus ao elogio de que muitas outras história partiram desta. É uma aventura muito mágica. Me cativa a querer conhecer mais da história, e de outras histórias. Espero ansiosamente pelo terceiro volume!

Espero que tenham gostado da resenha. E pra quem ainda não leu a do primeiro volume pode encontrá-la "Aqui
Abraços, até mais
Maurício Dias//

Um comentário:

  1. A modelo da capa é muito estranha! Olha, tenho o livro aqui na pilha de leituras futuras, mas como não tenho o primeiro ainda não li, mas gostei da sua resenha. Foi um UP pra eu tomar vergonha e comprar logo o primeiro exemplar.

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